Este é um blog livre, terá um pouco de tudo. E esse tudo, terá: receitas, pensamentos, fotos, impressões da filha da Tereza.

"Devemos apreender o melhor dos outros e dar o melhor de nós mesmos." ( Geneviève Hennet de Goutel )

Garanto que neste espaço, terá o melhor do que eu aprendi com a minha mãe, Tereza, e o melhor de mim. Pois, "sou a melhor pessoa que consegui ser". Acredito que somos o melhor que conseguimos ser, de acordo com a história de cada um.

Todavia, isto não nos impede de querermos aprender sempre, então... compartilhe comigo!

Abraços, Lya Stella.

domingo, 29 de maio de 2011

O Leitor

Alguns livros e filmes nos causam uma impressão tão profunda que nos é difícil não comentar. Sei que muitos já devem ter visto esse filme, afinal, foi muito comentado na época do Oscar 2009.

Sei que estou um pouco atrasada no meu comentário, mas somente agora tive oportunidade de ver a obra.

Em linhas gerais, a sinopse do filme é a seguinte: o cenário é a Alemanha pós-2ª Guerra Mundial. Os personagens são um adolescente, Michael Berg (David Kross), uma mulher muito mais velha, Hanna Schmitz (Kate Winslet). Ambos se envolvem e vivem uma terna história de amor.
Romance fadado ao insucesso, tem seu término quando Hanna desaparece sem explicações. Ocorre um lapso temporal, e temos Berg, então estudante de Direito, acompanhando pela faculdade um julgamento de nazistas por seus crimes cometidos na guerra. O reencontro com Hanna é surpreendente.

O final do filme deixo para os que ainda não assistiram se inspirarem.

Minha impressão do filme posso dar, pois é pessoal e não unânime. Vale ressaltar que é a visão de uma leiga apreciando a sétima arte de forma despretensiosa. Mesmo com base em um tema tão pesado, que é o nazismo, e as consequências dele, o amor e idades distintas, chamou-me a atenção, inclusive pelo viés jurídico, que pessoas comuns podem praticar o bem e o mal de uma forma grandiosa em ambos os casos.

A personagem Hanna é isso, antagonista e protagonista em um mesmo filme. Torci e odiei a persongem e finalmente me apiedei por ela de tal forma, que cheguei a conclusão de que, no fundo, os seres humanos, em geral, somos assim, talvez não de forma tão caricata. De fato, capazes de grandes feitos e de grandes atrocidades, sendo o julgamento pré-determinado, quem sabe, o grande erro que cometemos, em geral porque não temos ciência do que o próximo passou.

Fica minha dica cinematográfica.

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