Este é um blog livre, terá um pouco de tudo. E esse tudo, terá: receitas, pensamentos, fotos, impressões da filha da Tereza.

"Devemos apreender o melhor dos outros e dar o melhor de nós mesmos." ( Geneviève Hennet de Goutel )

Garanto que neste espaço, terá o melhor do que eu aprendi com a minha mãe, Tereza, e o melhor de mim. Pois, "sou a melhor pessoa que consegui ser". Acredito que somos o melhor que conseguimos ser, de acordo com a história de cada um.

Todavia, isto não nos impede de querermos aprender sempre, então... compartilhe comigo!

Abraços, Lya Stella.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Roteiro de Buenos Aires

Este ano minha amiga Juliana fez uma viagem a Buenos Aires (BA), e, como já tinha ido para lá, em minha lua de mel, montei, com meu marido, um pequeno roteiro para ajudá-la.
Achei que ficou tão “bacaninha” que resolvi mostrá-lo neste post, afinal quem tem intenção de ir poderá utilizar a dica.
Para mim foi uma viagem linda e que ficará marcada para sempre!

Segue o roteiro que fizemos para ela:

Em  primeiro lugar, achar um bom mapa no seu hotel, ele vai ser seu melhor amigo.

DINHEIRO: você pode levar dólares e fazer o câmbio lá em Bs As. Mas escolha bem a casa de câmbio. Na Calle Florida, perto dos hotéis em que normalmente os brasileiros de hospedam, existem várias e o preço é mais ou menos o mesmo. A troca pode ser feita no aeroporto, logo na chegada, no Banco de La Nación. ALERTA: logo onde se pegam as malas, ao lado da esteira, há uma casa de câmbio. NÃO TROQUE ALI, o preço é um abuso. Quando sair da sala de embarque/desembarque, logo ao lado direito há o guichê do Banco de La Nación.
Outra coisa: habilitar o cartão de crédito internacional. Em quase todas as lojas e em restaurantes grandes o cartão é aceito.
Também é possível sacar direto na boca do caixa, em Caixa 24 horas. Há uma taxa fixa e saca em peso. Tanto o saque como o crédito são bons porque o câmbio é oficial, ou seja, paga só a taxa de saque ou de transação no crédito e usa o valor oficial do dólar.

COMIDA: vou te indicar os restaurantes que nós fomos, além de um outro que ficava quase em frente ao nosso hotel e não pudemos ir, mas foi muito bem recomendado por um Argentino que viajou ao meu lado. Em geral, tudo é muito bem servido. Peça pouco e, se sentir fome, complemente com outros pratos.

Pizza: El Cuartito (http://www.guiaoleo.com.ar/detail.php?ID=104). Aqui consta que fica no Bairro da Recoleta. Eu lembro que fica no Centro. Acho que é o mesmo, pois a Recoleta e o Centro ficam próximos, grudados. É só você pegar o mapa que acha, fica próximo do Teatro Colón.Tem uma pizza especial, chamada FOGAZZETA, com cebolas, é a especialidade deles. Peçam uma chica (pequena), pois é grossa, com muito recheio. Uma grande você vai comer o dia inteiro e explodir. A pedida é uma pizza chica e uma Quilmes (de quase 1 litro).
Dá para ir a pé, sair passeando pela manhã, conhecendo aqui e ali, e depois parar ali para comer.

Massa: Broccolino (http://www.guiaoleo.com.ar/detail.php?ID=340). Esse é o que não fomos, mas foi muito bem recomendado. Não é turístico.

Carne: La Caballeriza (http://www.guiaoleo.com.ar/detail.php?ID=442).  Imperdível, fica em Puerto Madero. Meio caro, mas muito bom, dá para pegar uma mesa na varanda, ficar vendo o rio e as pessoas passeando no deck. É a la carte, tem chorizo e asado de tira (costelinha borboleta), por exemplo. Acompanha salada e papas fritas (batata). Bons vinhos, claro. Você vai gastar uns 110 pesos. Está na região turística, mas é bom e vale a pena.

Carne: Siga la Vaca (http://www.guiaoleo.com.ar/detail.php?ID=421).
Você paga um preço cheio e tem direito ao buffet, uma garrafa de vinho da casa (razoável), água com gás e sem, e carne a vontade, que você pega direto com o churrasqueiro. O bife de chorizo tem que encomendar, na hora, e leva uns 15 minutos. ALUCINANTE.
Fomos no dia do nosso tour, acabou em Puerto Madero, lá no fim, pegamos uma espécie de trem amarelo que só anda em linha reta e na frente dos armazéns do Puerto. Não lembro o nome. Custava 1 peso, mas só aceita moedas, portanto, tenha sempre umas com você. O trem é ótimo, calmo, silencioso, pouca gente, ar-condicionado, um show, primeiro mundo. Turisticão, mas vale pelo preço e localização.

Carne: Las Cholas (http://www.guiaoleo.com.ar/detail.php?ID=468). ÓTIMO. Fica na zona norte, bairro de Las Cañitas. Fomos nesse restaurante no dia em que mais andamos. O chorizo é gostoso, vinho barato. Não é turístico.

Carne: El Desnível (http://www.guiaoleo.com.ar/detail.php?ID=898). Com cara de boteco, mas bom e super barato. Fica em San Telmo, o Largo da Ordem deles. Ruas e construções antigas. Há uma igreja bonita, Ortodoxa Russa (não vimos, mas parece ser bonita). Vale a pena ir aos domingos, que é quando acontece a feira, mas, claro, enche rápido.

Cafés: são inúmeros, vale entrar e tomar um expresso e deixar o tempo passar. O mais famoso é o Gran Café Tortoni (http://www.guiaoleo.com.ar/detail.php?ID=1377). Obrigatório.

PASSEIOS:

Em um de nossos dias lá, fizemos o seguinte: saímos do hotel, fomos até a Florida e andamos até o final dela, chegando numa praça, se não me engano, Praça San Martín, o libertador da Argentina. De lá seguimos até a Recoleta, bairro ao lado, vimos a Embaixada do Brasil e da França, a Calle Alvear, linda, o hotel que fica ali, o mais top de lá. Enfim, os bairros da Recoleta são um show. Dali fomos até o Cemitério, vimos o túmulo da Evita. Ao lado, a Iglesia Del Pilar, bonita também. Do ladinho do cemitério há o Buenos Aires Center Design, um shopping bem bacana. Seguimos para o bairro ao lado, Palermo, bem arborizado, com avenidas largas. Ali você vê a Faculdade de Direito, a Flor de Metal.

Existe um shopping na Recoleta chamado Patio Bullrich. É para milionários, mas vale a pena dar uma andada lá. Sugiro, então, quando cansarem, seguirem de táxi até o Las Cholas. Na volta, também de táxi, podem parar no MALBA – Museu de Belas Artes e um outro Museu ali perto, não lembro o nome (muito bacana, com quadros lindos). Depois, é só pegar um táxi de volta para o hotel.

Outro dia, optamos por conhecer a região em torno da Casa Rosada. Há a Categral, o Cabildo, a sede do governo espanhol, algumas praças. Podem aproveitar e ir no El Cuartito nesse dia ou no Café Tortoni.

Reserve um dia para as compras, especialmente na Florida. Optamos por fazer compras em um dia inteiro e no final da nossa viagem, na manhã antes da partida. Durante os outros dias você vai vendo as lojas e colocando os preços na cabeça. No final da Calle Florida há a Galerias Pacífico, inspiradas nas Galerias Lafayette, de Paris. Muito bacana, locais para comer.

TRANSPORTE: Andem de táxi. É muito barato. Mas cuidado com dinheiro falso, como, de  resto, em todos os lugares. Passem as notas de 100 pesos em grandes lojas e restaurante, apenas, pois a chance de ter dinheiro falso de volta é pequena. Sempre andem com 8, 10, 12, 13, 15 pesos trocados, pois, em regra, é isso que custam as corridas. Os táxis são amarelos por cima e preto embaixo. VOCÊS NUNCA VERÃO NA VIDA TANTOS TÁXIS.

PERIGOS: não há muitos, é relativamente seguro, só não marcar bobeira. O lugar tenso é em La Boca, não no Caminito e ruas turísticas, mas no bairro mesmo. Portanto, olho vivo. Aliás, vejam as ruas turísticas, conheçam a Bomboneira e VAZEM.

No estádio do Boca tem um tour muito legal, em torno de 20 pesos por pessoa. Vocês conhecem o estádio, gramado, vestiários, sala de imprensa, bem legal.





segunda-feira, 13 de junho de 2011

Com açúcar e com afeto


Acho que uma das coisas mais amáveis é presentear com o fazer das próprias mãos. Então, presentei o meu marido com um bolo de morango no aniversário dele.

Fiz a  massa do bolo com a receita do "Bolo de Café da Manhã", arquivo de blog de março/2011, e usei minha criatividade.

Recheei com morangos batidos no liquidificador com leite condensado, para deixar o bolo úmido, e fiz a cobertura de marshmallow. Abaixo, segue a receita da cobertura:

Ingredientes:
2 xícaras de açúcar
1 copo de água
4 claras de ovos
Modo de preparo:
Coloque o açúcar e a água em uma panela e leve ao fogo para fazer uma calda em ponto fio. Coloque as claras na batedeira. Ligue quando a calda estiver engrossando, perto do ponto. Tire a calda do fogo e vá derramando devagar nas claras, que já deverão estar em ponto de neve.


Sempre que faço um doce, que é o que eu mais gosto de fazer e comer, lembro-me da música de Chico Buarque "Com açúcar, com afeto". Se analisarmos a letra, ela não não diz respeito ao nosso atual contexto social, mas gosto de ver mais que uma esposa chorosa pela falta do seu marido. Percebo as formas que o Amor pode ter, como cristais de açúcar e um bom pedaço de bolo! O Amor se materializa e cria sabores e essa é a beleza!

O vídeo você pode ver lá em cima. Já a letra, aqui embaixo.

Com Açúcar, Com Afeto

Chico Buarque

Composição : Chico Buarque

Com açúcar, com afeto, fiz seu doce predileto
Pra você parar em casa, qual o quê!
Com seu terno mais bonito, você sai, não acredito
Quando diz que não se atrasa
Você diz que é um operário, sai em busca do salário
Pra poder me sustentar, qual o quê!
No caminho da oficina, há um bar em cada esquina
Pra você comemorar, sei lá o quê!
Sei que alguém vai sentar junto, você vai puxar assunto
Discutindo futebol
E ficar olhando as saias de quem vive pelas praias
Coloridas pelo sol
Vem a noite e mais um copo, sei que alegre ma non troppo
Você vai querer cantar
Na caixinha um novo amigo vai bater um samba antigo
Pra você rememorar
Quando a noite enfim lhe cansa, você vem feito criança
Pra chorar o meu perdão, qual o quê!
Diz pra eu não ficar sentida, diz que vai mudar de vida
Pra agradar meu coração
E ao lhe ver assim cansado, maltrapilho e maltratado
Como vou me aborrecer? Qual o quê!
Logo vou esquentar seu prato, dou um beijo em seu retrato
E abro os meus braços pra você.