Este é um blog livre, terá um pouco de tudo. E esse tudo, terá: receitas, pensamentos, fotos, impressões da filha da Tereza.

"Devemos apreender o melhor dos outros e dar o melhor de nós mesmos." ( Geneviève Hennet de Goutel )

Garanto que neste espaço, terá o melhor do que eu aprendi com a minha mãe, Tereza, e o melhor de mim. Pois, "sou a melhor pessoa que consegui ser". Acredito que somos o melhor que conseguimos ser, de acordo com a história de cada um.

Todavia, isto não nos impede de querermos aprender sempre, então... compartilhe comigo!

Abraços, Lya Stella.

domingo, 31 de julho de 2011

A arte de bem beber (vinho)



Atualmente muitos livros e matérias são publicados sobre vinho.

Não possuo o conhecimento de enólogo, profissional responsável pela elaboração dos vinhos, nem de um sommelier, aquele que conhece a bebida e sua harmonização com comida para poder orientar clientes em restaurantes.

Contudo, posso me considerar uma enófila, amante do vinho, ou seja, a "pessoa que gosta do vinho", mas que não tem responsabilidade em saber (tanto) sobre sua elaboração nem o dever de conhecer profundamente sobre tal bebida.

"Enólogo, diante de um copo de vinho, toma uma decisão. Eu, diante de decisões, tomo um copo de vinho".  (Luís Groff)

Gostar pelo prazer de gostar! Simples!

Aprendi a apreciar o vinho com meu marido. Ele, mais estudioso que eu (tenho que admitir), foi me levando ao conhecimento deste prazer por intermédio de várias garrafas, rsrs, e algumas degustações, às quais costumamos ir.

Contudo, não deixo de tentar degustar um copo de vinho da forma como qualquer iniciante pode fazer, identificando-o pelos cinco sentidos, mesmo sem conhecimento técnico para isso.

A degustação com base nos sentidos pode ser dividida em:
  1. Visual
  2. Olfativa
  3. Gustativa
Na primeira etapa, analisa-se o aspecto do vinho, sua coloração. Pela cor de um vinho descobrimos alguns aspectos como sua maturidade, corpo e até teor alcoólico.
A transparência e limpeza revela dados sobre a existência ou não de particulas no vinho e a necessidade ou não de decantá-lo. A decantação se faz útil para remover eventuais depósitos de sedimentos ou borra, que há em vinhos mais velhos, além de aerar vinhos mais complexos. Poderia o vinho ser consumido com esses sedimentos, todavia, a decantação é necessária para que a degustação do vinho não seja prejudicada nas etapas de visualização e na gustativa.

Retornando ao aspecto visual, este terá análise distinta  para os vinho tinto e o branco.

O vinho branco, normalmente, possui cor amarelo-palha e, quando mais velho, passa para um amarelo-ouro, chegando a um âmbar. Essa não é uma regra, já que a uva do qual originou pode iniciar com o âmbar mesmo em idade pueril para um vinho.

Já os vinhos tintos iniciam, via de regra, com um vermelho rubi, passando para um granada e um âmbar. Muitos conhecedores só com a visualização conseguem até perceber qual a uva que produziu o vinho - o que acho maravilhoso! O conhecimento que alguém pode possuir sobre um determinado tema sempre me fascína!

Agitando o vinho na taça, em movimentos circulares, o líquido escorre nas paredes do copo e formam as chamadas "lágrimas". Pela análise delas temos teor alcoólico e densidade do vinho.

Na segunda etapa, a olfativa, cheiramos o vinho para encontrar seus aromas, que são os mais variados: tostado, couro, pimentão, abacaxi, baunilha, cereja, maracujá...

Esses aromas mudam constantemente e em cada análise feita, após agitar a taça de vinho, novos aromas poderão desabrochar.

Os aromas também estão ligados à maturidade de um vinho, uva, fermentação, envaze (se em tanques inox, barris de carvalho francês ou americano, novo ou usado, etc).

A última etapa, e uma das mais aguardadas, é a gustativa, em que se verificam os sabores doce, salgado, ácido e amargo, como também alguns aspectos como aspereza,  maciez, adstringência (que é a secura na boca) e a "permanência em boca" (duração de um sabor na boca).

Sei que esse "processo" pode parecer complexo, contudo, com a experiência de uma leiga que resolveu experimentar, afirmo que é possível, sim, perceber tais sutilezas. Não como um especialista, mas como alguém que quer conhecer e aprender uma nova arte, ter um novo prazer e aprender, afinal, mesmo que piegas, vale a máxima de que "temos o dever de aprender sempre"!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Para variar, bolo!

Para variar, fiz uma nova receita de bolo, para aquecer o início do inverno.

O diferencial desta receita é justamente o fato de assarmos a cobertura junto com o bolo.

Segue a receita, que foi retirada de "O Grande Livro de Receitas de Cláudia". Testada e aprovada:

Ingredientes:

  • manteiga para untar
  • farinha de trigo para polvilhar
(para massa)

  • 1 1/2 xícara de farinha de trigo;
  • 2 colheres (chá) de fermento em pó;
  • 1/3 de xícara de manteiga;
  • 3/4 de xícara de açúcar;
  • 1 ovo;
  • 1/2 xícara de leite;
(para a cobertura)

  • 4 colheres (sopa) de manteiga derretida;
  • 1/2 xícara de açúcar mascavo;
  • 2 colheres (sopa) de farinha de trigo;
  • 2 colheres (chá) de canela em pó;
  • 1/2 xícara de castanhas do pará picadas
Modo de Fazer:

Peneire a farinha com o fermento em pó. Reserve. Na batedeira, bata a manteiga com o açúcar até obter uma mistura cremosa. Junte o ovo e bata bem. Acrescente os ingredientes secos reservados, alternando com o leite, batendo bem. Coloque a massa na forma preparada e reserve.

Em uma tigela, misture todos os ingredientes e polvilhe-os sobre a massa na forma. Asse por 30 minutos, ou até dourar. Sirva morno.

Dica de quem testou: como não tinha Castanhas do Pará em casa fiz uma pequena adaptação a minha realidade, rsrs, então, coloquei aveia em flocos e sucrilhos picado e ficou legal também!


Bolo para o lanche